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Ler e conhecer essas mulheres é fazer eco de seus feitos


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Quando comecei a pesquisar sobre feminismo, conheci mulheres incríveis que foram apagadas da nossa história. Cada vez que esbarrava com uma delas, me perguntava: por que nunca estudei sobre essa mulher?



Foi através do feminismo que aprendi a escutar com mais afeto as histórias das mulheres ao meu redor, a compreender alguns comportamentos, a acolher sensações, a entender o impacto do que lhes foi negado.



Ler e conhecer essas mulheres é fazer eco de seus feitos. É reparar, ainda que em parte, a invisibilização que sofreram. Fomos ensinadas a ler e interpretar o mundo – e a nós mesmas – pelo olhar dos homens. O que não cabia nesse olhar foi desvalorizado, colocado às margens, apagado.



Esse apagamento não foi um acaso, mas uma estratégia do patriarcado que ainda nos atravessa. Nos tiraram as referências, nos negaram acessos e possibilidades. 



Crescemos sem conhecer a força das que vieram antes de nós, sem enxergar nossa potência, duvidando do que sentimos e pensamos. O silêncio sobre as histórias das mulheres se desdobrou em insegurança, em falta de pertencimento, em medo de ocupar espaços.



Aprendemos a nos diminuir, a questionar nossa própria capacidade, a acreditar que não somos boas o suficiente. Quantas mulheres que você conhece já disseram “será que eu posso?”, “será que sou capaz?”, “será que o que eu faço tem valor?”



Mas as mulheres sempre estiveram aqui. Nos livros ou ao nosso lado. Elas resistiram, mesmo quando tentaram silenciá-las.



Se você é psicóloga, psicanalista ou terapeuta e quer aprofundar sua escuta clínica a partir de um olhar feminista, a Teia de Saberes é um espaço de estudo, supervisão e troca que pode te ajudar.



Os encontros começam em fevereiro de 2025, e as inscrições estão abertas.



♥️



Roberta Rocha


Psicóloga de meninas e mulheres | Terapeuta de casais e famílias | Facilitadora de encontros entre mulheres


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