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A culpa e o medo de errar

Nós, mulheres, desde meninas sabemos que um erro nomeado pela sociedade, além de nos punir, pode nos definir.


São muitas formas de exclusão e julgamento que nos dizem que, para nós, a possibilidade de uma segunda chance é bem mais difícil. Então, crescemos com medo de falhar e culpa.


Perdemos a liberdade de desejar, de tentar, de realizar.


Somos tomadas pelo medo e ele não está só na nossa cabeça. É real. Pode trazer consequências físicas, emocionais e até sociais.


Vamos assumindo responsabilidades por medo de dizer não e decepcionar alguém. Mas vivemos soterradas de decepções. Depois, temos medo de não dar conta de tudo aquilo que está imposto a nós.


E quando esse medo nos habita, a culpa se torna companhia diária.


Culpa por não estar presente.

Culpa por estar.

Culpa por trabalhar.

Culpa por descansar.

Culpa por existir em desalinho com o que esperam de nós.


Parece que a culpa é uma produção individual: “o problema sou eu”.


Já perdi a conta de quantas vezes ouvi isso.


O medo de errar nos empurra à busca por uma perfeição que não é virtude.


É prisão.


Nos impede de reconhecer aquilo que fazemos bem e com responsabilidade.


Emancipar-se do medo é poder errar, sem culpa.É assumir as responsabilidades que nos cabem.


É se acolher no tropeço.


É se permitir ser imperfeita.


A partir de muita escuta de mulheres e reflexões acerca do medo de errar e da culpa que nos consome vamos abrir um grupo terapêutico gratuito para mulheres, na Teia de Saberes.



As inscrições serão abertas em breve.


Acompanhe por aqui a divulgação.


Mande para uma mulher que pode se beneficiar deste conteúdo.



Texto escrito por Roberta Rocha para Teia de Saberes 🕸️🧡

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