top of page

Primeiro a gente começa, depois a gente melhora



ree

Primeiro a gente começa. Depois a gente melhora.



Comecei lá em 2002, com muitos sonhos, mas não tenho registro. Era época de apenas 12 fotos no Orkut, gente. 🤣



Então, vou contar um recomeço.


Em 2017, quando fiz minha transição de carreira do mundo corporativo para empreender, eu tinha um desejo: atuar como psicóloga com meninas e mulheres.



Foi nesse movimento que a psicologia encontrou meu feminismo, que já havia se cruzado com minha consciência política. Eu não sabia muito bem como unir tudo isso, mas tinha certeza de que esses três pilares seriam meus alicerces.



De lá para cá, foram anos de pesquisa, cursos, grupos de estudo, escutando outras mulheres com diferentes marcadores de classe, raça, gênero e formação acadêmica. Uma teoria sozinha não dá conta da complexidade de ser mulher neste mundo. Muito menos no Brasil.



Uma clínica feminista não é, necessariamente, sobre falar de feminismo. Até pode acontecer, claro. Mas, para além disso, é incluir no olhar clínico a socialização da mulher em um sistema patriarcal, racista e misógino.



É oferecer, através do diálogo, possibilidades de emancipação das narrativas sobre si mesma, ajudando a nomear as opressões que pesam sobre seus corpos e suas histórias. E, assim, ampliar sua autonomia em suas escolhas.



A Teia de Saberes nasceu de muita escuta, estudo e compromisso político. Criar uma rede entre profissionais que atendem mulheres não é apenas um espaço de troca profissional – é também um compromisso político.



Porque ampliamos esse espaço para que meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade social tenham acesso a cuidado e acolhimento.



Hoje é um dia especial. O primeiro encontro da Teia de Saberes é mais um marco nesse percurso que trilho entre a psicologia e o feminismo. ♥️



Roberta Rocha


Psicóloga de meninas e mulheres | Terapeuta de casais e famílias | Facilitadora de encontros entre mulheres


Comentários


bottom of page