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A repressão da raiva e o silenciamento das emoções

Nos tiraram a raiva e nos deram a culpa, o silenciamento, o medo.


Quem são as mulheres que sentem e expressam sua raiva?


São as loucas, as perigosas, aquelas que aprendemos a não ser.


Mulheres educadas, boazinhas, doces e meigas não gritam.


Não enfrentam.


Não reclamam.


Somos ensinadas a sorrir quando algo nos fere, a ceder para manter a harmonia, a engolir a dor para não parecermos “difíceis”.


Mas cada vez que calamos a raiva, adoecemos um pouco.


Reprimir essa emoção legítima nos impede de impor limites, nos isola no ressentimento e nos leva, muitas vezes, à tristeza profunda.


A socialização feminina transforma a raiva em culpa como se o problema fosse sentir, e não o que nos atravessa. Mas não há nada de errado em se indignar diante da injustiça, das violências, dos desconfortos.


Raiva é bússola.


Raiva transforma o silêncio em voz.


Emancipar-se é parar de pedir desculpas por sentir.


A partir de muita escuta de mulheres e reflexões acerca da repressão de sua raiva ou das consequências dela vamos abrir um grupo terapêutico gratuito para mulheres, na Teia de Saberes.



As inscrições serão abertas em breve.


Acompanhe por aqui a divulgação.



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Espalhar consciência também é uma forma de cuidado coletivo.



Texto escrito por Roberta Rocha para Teia de Saberes 🕸️🧡

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