Como escutar o sofrimento das mulheres sem culpabilizá-las por ele?
- Roberta Rocha
- 9 de set.
- 1 min de leitura
Atualizado: 10 de set.
Como escutar o sofrimento das mulheres sem culpabilizá-las por ele?
Se você atende mulheres, já deve ter ouvido em sessão: “Será que o problema sou eu?”
Na Teia de Saberes partimos do princípio de que a clínica não é neutra. Ela é atravessada por gênero, raça, classe e pelas imposições da socialização feminina que moldam a subjetividade das mulheres.
A série A Invejosa mostra, com ironia e dor, o que Valeska Zanello chama de prateleira do amor. Esse lugar simbólico em que as mulheres são ensinadas a esperar serem escolhidas. Quando não são, o sentimento de fracasso explode e aparece em sofrimento psíquico, culpa e inadequação.
A questão é: o problema e também a solução não estão exclusivamente no campo individual.
Estamos diante de um sistema que organiza o valor das mulheres a partir de condições morais, religiosas, racistas e misóginas.
Na Teia de Saberes nos reunimos para pensar juntas esses atravessamentos pela perspectiva feminista. Trocamos experiências, analisamos casos clínicos e fortalecemos uma escuta mais crítica, implicada e amorosa.
‼️ Se você é psicóloga ou terapeuta e deseja construir essa clínica feminista conosco, o link para a lista de espera da próxima turma está na bio.
Texto de @robertarochapsicologa para Teia de Saberes
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