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E se o problema nunca tivesse sido você?

E se o problema nunca tivesse sido você?


A série A Invejosa pode parecer apenas uma comédia sobre a crise aos 40, mas quando olhamos com atenção, ela revela muito sobre como a socialização feminina impacta nossa saúde mental e relacional.


Vicky não sofre apenas por ser trocada.


Ela sofre porque acredita que falhou em cumprir o roteiro que nos ensinaram desde cedo: ser desejada, casar, ser feliz o tempo todo, não reclamar, não pesar.


Esse roteiro não nasce de dentro de nós.


Ele é resultado de um sistema que nos molda para caber no olhar do outro. É o que Valeska Zanello chama de “prateleira do amor”: o lugar em que somos ensinadas a disputar reconhecimento, valor e afeto, como se fôssemos escolhidas ou descartadas de acordo com padrões impossíveis.


Os impactos na saúde mental e emocional das mulheres são inúmeros: baixa autoestima, ansiedade, sensação de não pertencimento e, por consequência, angústia. Isso cria e mantém a rivalidade entre mulheres. E perdemos muito, mas muito com isso.


Na Teia de Saberes, discutimos a série a partir da perspectiva feminista, refletindo sobre como esse roteiro adoece mulheres e como podemos reinventar nossos modos de existir, amar e nos relacionar.


Você já se sentiu assim, pressionada a viver um roteiro que não foi escrito por você?


Quero te ouvir nos comentários. ♥️



E marque uma amiga para ver esse carrossel com você, porque falar sobre isso é também abrir caminho para outras formas de existir.


Texto escrito por Roberta Rocha para Teia de Saberes


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