Nos gestar e nos parir
- Roberta Rocha

- 20 de ago. de 2023
- 1 min de leitura
Nos gestar e nos parir.
Que processo doloroso e potente.

Daqui, do meu lugar, já acompanhei muitos processos dolorosos e difíceis, quando uma mulher se apropria do movimento de contração - de se escutar - ela repousa em si, na sua história, acessando memórias, algumas em posição fetal - simbolicamente -, encontrando o que dói que pede pra ser visto, acolhido e integrado.

O processo simbólico de gestar a si mesmo é, corajosamente, colocar esta dor no processo, poder fazer dela um recurso para seguir é libertaDOR. E libertar de algo está bem longe de excluir da memória, é não ser mais reduzida a um acontecimento que gerou a dor.
Toda dor merece um lugar, um nome, um parto.
Algo re-nasce a partir da dor.
Roberta Rocha ❤️
Psicóloga, Escritora, Facilitadora de encontros entre mulheres




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