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Gosto de mulheres que compartilham seus desejos se tornando realidade

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Comecei lendo Tamara Klink pelo livro Nós (já tem um post sobre ele). Depois, li Um Mundo em Poucas Linhas e, ontem, terminei Crescer e Partir. Li do último para o primeiro livro publicado, se estou certa nesta ordem.


A escrita de Tamara chega a mim como um convite para sentar junto e tomar um café com bolo daqueles bem caseirinhos, que a gente faz para dividir com amigas que amamos. Gosto de estar perto de pessoas que compartilham suas vulnerabilidades, medos e coragem em frases que se deixam incompletas, para que ganhem novos sentidos em outras histórias — mesmo que isso não seja uma premissa do livro.


Gosto de mulheres que compartilham seus desejos se tornando realidade. Que contam não só sobre o ponto de partida e a chegada, mas sobre tudo o que acontece no meio do caminho. Entre portos e marés de incertezas, fica alguma certeza: não há como pensar naquilo que mais desejamos sem enfrentar o medo e abraçar a coragem.


Gosto de ler quem gosta de escrever: primeiro para si, para se organizar, para localizar, transbordar e também se perder. Se perder e, então, se encontrar — em um lugar desconhecido para quem escreve, mas que, para quem lê, brilha como um farol.


Gosto de conhecer histórias de mulheres que se jogam na vida, reconhecendo os privilégios de onde partem. Apesar de sua realidade estar distante da minha, me encontrei em alguma esquina da sua escrita.


Obrigada, Tamara. Foi um prazer te conhecer um pouco mais. Quer ser minha amiga? (Rs.)


Roberta Rocha ♥️Psicóloga de meninas e mulheres | Terapeuta de casais e famílias | Facilitadora de encontros entre mulheres

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