Somos lanternas

Somos lanternas.

No dia internacional da mulher fiz uma live sobre amizade entre mulheres que eu contei sobre as mulheres serem lanternas umas para as outras.

Na abertura da primeira temporada da série Outlander tem uma cena de mulheres em círculos segurando lanternas, e na letra da música tem um trecho que eu me conecto muito, diz assim:

“Cante-me uma canção de uma moça que se foi

Diga, essa moça poderia ser eu?”

A lanterna traz para além da função a simbologia de iluminar quem está ao seu lado, não porque somos iluminadas, mas sim porque acessamos a nossa sombra quando acendemos a nossa luz.

É assim que me sinto quando estou com outras mulheres, é assim que imagino quando mulheres se encontram independente do tipo de encontro.

Eu posso ver a luz de outra mulher quando vejo e reconheço minha luz e acessando também minhas sombras.

Importante dizer que, ao meu ver, não é sobre ser iluminada para iluminar alguém, não

acredito que temos este poder. E como dizia Jung: Ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por tornar consciente a escuridão.

Todas as mulheres que acolho trazem a sua lanterna e com esta luz eu posso ver algo em mim também, o encontro que é iluminado.

O carrossel de fotos é do retiro da Menina e Mulher da @dani.silvares pelos olhos da Erica. Nesta vivência uma mulher recebia da outra o seu olhar sobre ela, tudo que eu ouvi de todas ali ainda faz eco por aqui.

Mulheres, obrigada!

Fotos da maravilhosa @erica_borim_fotografia